A pressão exercida pelo Procon sobre as quatro empresas que confeccionam a placa Mercosul para explicarem os preços surtiu efeito e pelo menos uma delas avisou que vai reduzir o preço cobrado. A informação é do site Campo Grande News, explicando a empresa cobrava R$ 300 pelo par e vai reduzir o valor para R$ 272 já a partir da tarde desta terça-feira (4).
O anúncio foi feito após reunião na sede do Procon, na Rua 13 de Junho. As outras três empresas que operam em Campo Grande ficaram de “fazer conta” para conferir se é possível reduzir o valor e para quanto. “Eles vão ter de tirar do lucro. Convocamos esta reunião para estimular a redução de preço”, disse do superintendente do órgão de defesa do consumidor, Marcelo Salomão.
Agora, o próximo passo é fazer o levantamento sobre o custo da chapas quando saem da fábrica até a chegada ao consumidor final. A Superintendência investiga se há sobrepreço e formação de cartel na Capital.
A FS Placas deixou a reunião prometendo fazer análise de custos e dar uma resposta ao Procon ainda hoje. A MS Placas não garantiu que vai reduzir o preço, mas também se comprometeu a dar retorno nesta terça.
Já a Íons Placas prometeu reduzir, mas não falou em valores. O advogado da emplacadora, Ewerton Bellinati, disse que a equipe está debruçada sobre planilhas “para ver de onde podem tirar”.
Até esta manhã, em Mato Grosso do Sul, o par de placas variava de R$ 280 a R$ 320 – no valor individual, a variação era de R$ 140 a R$ 160. Hoje, o menor valor é de R$ 136 por chapa.
No Paraná, por exemplo, o preço do par vai de R$ 160 a R$ 200 – de R$ 80 a R$ 100, o valor unitário. O Detran de São Paulo sugeriu teto de R$ 138 para as emplacadoras.