Zé Teixeira declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o patrimônio de R$ 46.392.157,07, enquanto Sérgio Murilo declarou R$ 39.694.955,43. Não é possível saber mais detalhes sobre os bens, como acontecia em eleições anteriores, porque o TSE decidiu restringir a exibição desses dados sob alegação por adequação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Entre os milionários que concorrem às eleições, o 2º suplente ao Senado, Marcos Ermínio de Morais, do PSDB, é o mais rico do País. Ele está na chapa do ex-governador tucano Marconi Perillo Junior e, sozinho, declarou ao TSE patrimônio de R$ 1,2 bilhão. O candidato tem apartamentos, aeronaves, aplicações, veículos e participações societárias.
Em segundo lugar, aparece o senador Luiz Osvaldo Pastore (MDB), que está cadastrado como 1º suplente na chapa de Flávia Arruda (PL) ao Senado pelo Distrito Federal, com mais R$ 453 milhões. Ele tem boa parte de seu patrimônio em ações e quotas societárias, além de R$ 171 milhões em crédito de um empréstimo, uma casa de R$ 3 milhões e R$ 18 milhões em aplicações de renda fixa, como CDB e RDB.
Alison Souto da Trindade (PP), condenado por estelionato e candidato a deputado estadual no Pará, aparece em terceiro, com cerca de R$ 449 milhões, dos quais R$ 39 milhões estão declarados como dinheiro em moeda estrangeira. Ao g1, ele esclareceu serem criptomoedas. Antídio Lunelli (MDB) declarou mais de R$ 390 milhões, com quase todo esse montante na categoria “outros bens e direitos”. Ex-prefeito de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, ele é dono de uma empresa do ramo têxtil e chefe de duas rádios locais.