Algemado, magro e abatido, o médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, 63 anos, acusado de mutilar centenas de pacientes que procuravam cirurgias plásticas, chegou escoltado por policiais militares, na manhã desta terça-feira (12), no consultório do médico Sérgio Cação de Moraes, nomeado pela Justiça para a perícia. Ele deixou a clínica por volta das 8h30, após exames que duraram 40 minutos.
A avaliação que determinará se pode ou não cumprir a pena recluso e o resultado pode não sair hoje porque ainda existem a possibilidade do perito pedir mais exames e o Ministério Público Estadual, responsável pela acusação, se manifestar também.
A pedido da defesa existe a possibilidade de Rondon deixar de cumprir pena no regime fechado e ir para o regime domiciliar.
A defesa avalia que o médico tem a saúde frágil e algumas doenças como diabetes, hipertensão e depressão. Rondon está preso no Centro de Triagem Anízio Lima.
Os advogados Fábio Trad Filho e Luciana Abou Ghattas, que defendem ele, já pediram à Justiça que ele cumpra a pena em casa mas foi negado pela desembargadora Elizabete Anache, da 1ª Câmara Criminal do TJMS. Falta agora julgar o mérito.