O clima está pra lá de pesado em Pedro Juan Caballero na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Com a guerra declarada
entre narcotraficantes depois das mortes de Jorge Rafaat em 15 de junho do ano passado, e de Ronny Chimenes Pavão, 42, em 14 de março, irmão de Jarvis Pavão, seu reconhecido rival, a violência e a matança não param.
Essa semana, além de um homem esquartejado de forma horrenda, houve mais mortes, e ontem dois incêndios suspeitos clareavam na noite sinistra da divida de Ponta Porã, em MS e Pedro Juan, no Paraguai.
O fogo atingiu um depósito de material de construção e duas casas ontem por volta das 9 da noite e foi muito intenso que até os bombeiros brasileiros ajudaram no combate às chamas. O incêndio durou mais de uma hora e não houve vítimas. Ainda é um mistério esse estrago.
Esquartejado
O corpo esquartejado encontrado na fronteira do Brasil com o Paraguai, mais precisamente entre as cidades de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (PY), é do advogado de nacionalidade paraguaia Americo Ramírez Chaves, de 37 anos de idade.
Ele estava em casa na Rua Dr. Cecilio Baez esquina com a Rua Coronel Rafael Franco, no Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, quando quatro homens encapuzados e fortemente armados invadiram o local. Ele foi levado à força e estava desaparecido.
De acordo com a polícia do Paraguai, o morto tinha cinco passagens por homicídio e já havia mandado de prisão contra ele.
Os criminosos estavam em duas caminhonetes, uma branca e outra cinza. O corpo foi esquartejado e deixado em um saco de lixo, que foi localizado nesta quarta-feira (22), no cruzamento das ruas João Gualberto Cabral com a Rua Amélia, no Bairro da Granja, na vizinhança da pista do Aeroporto Internacional de Ponta Porã.
A Polícia acredita que o corpo pode ter sido morto no Paraguai, esquartejado e deixado em Ponta Porã.
Vingança
A polícia brasileira acredita disse que Ramirez pode ter participado na morte a tiros de Ronny Chimenes Pavão, 42, no último dia 14 em Ponta Porã.
Ronny é o irmão mais novo do capo Chimenes Jarvis Pavão, 49, que está preso no Grupo Especial de Polícia em Assunção.
Os assassinos cortaram o corpo em seis partes: cabeça, tronco, duas pernas e dois braços.
À primeira vista, os agentes notaram que Americo Ramirez Chavez foi torturado antes de ser arrastado e esquartejado e seus restos mortais jogados na rua.
De acordo com fontes a vítima participou diretamente ou pelo menos sabia os meandros do assassinato do irmão mais novo Jarvis.
A polícia paraguaia já sabia que, após a morte do irmão Jarvis Pavao, uma série de execuções acontecem na fronteira, como uma forma de vingança.
Crivado de balas
Um agricultor identificado como Pedro Alcides Ortiz, de 37 anos, foi baleado ontem no centro de Pedro Juan Caballero
Dee acordo com testemunhas o morto foi Arroyito nativa,Sorento. Ele foi baleado rifle 7,62 calibre e pistolas de 9mm de um Toyota Hilux.
Mais uma morte que surpreende a população da região.
