O deputado federal paraguaio Eulalio Gomes Batista, o “Lalo Gomes”, morreu na madrugada de ontem (19) após suposta troca de tiros com equipes da Polícia Nacional do Paraguai, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).
Ele é acusado de ligação com narcotraficantes da fronteira e teria enfrentado os policiais que chegaram em sua casa para cumprir mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Pavo Real II, desencadeada contra supostos integrantes da organização criminosa controlada pelo narcotraficante brasileiro Jarvis Ximenes Pavão, que está preso no Presídio Federal de Brasília.
A troca de tiros foi entre Lalo Gomes e equipes da Unidade Especial de Inteligência Antinarcóticos e da Força de Operações Policiais. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu em seguida.
O filho dele, Alexandre Gomes, também teria trocado tiros com os policiais, mas conseguiu fugir e, horas depois, se entregou na sede da Polícia Nacional, em Pedro Juan Caballero.
Lalo Gomes já tinha sido investigado em território paraguaio por ligação com o tráfico de drogas, mas nunca foi condenado. Ele negava as denúncias. A operação desta segunda-feira investiga suposto envolvimento do político e de seu filho do o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
Além deles, foram alvos de mandados Luis Maria Zubizarreta, 84, John Gerald Mathias, 51, e o brasileiro Oscar Daniel Cabrera, 67. Ainda não há informações sobre outras prisões.