Depois da condenação por morte, PRF agora pode ter que pagar R$ 400 mil em indenização

O inferno astral do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pela morte do empresário Adriano Correia do Nascimento e duas tentativas de homicídio durante briga de trânsito em Campo Grande (MS) no dia 31 de dezembro de 2016, continua. Dois amigos de Adriano do Nascimento, que estavam com ele no dia do crime e também acabaram feridos, entraram com um processo contra o PRF por danos morais.

O juiz federal Renato Toniasso designou para o dia 5 de maio de 2021 a audiência de instrução, em que serão ouvidos depoimentos dos autores da ação e do réu Ricardo. Conforme a peça, naquele dia 31 de dezembro Ricardo tentou matar os três homens, por motivo fútil. Deste fato resultou a morte de Adriano do Nascimento. A princípio, Ricardo Moon estava a caminho do local de trabalho quando quase ocorreu uma colisão entre os veículos dele e da vítima.

O PRF teria barrado a passagem dos três ocupantes da caminhonete e, quando Adriano do Nascimento manobrou o veículo para sair, Ricardo Moon atirou. Neste momento, um dos passageiros pulou da camionete e fraturou um membro do corpo. Já o outro ocupante foi atingido por tiros, mas foi socorrido e se recuperou. Adriano do Nascimento, que também foi ferido a tiros, morreu no local. É de entendimento dos autores da ação que o policial rodoviário federal agiu com desproporção e ainda no dia do crime não apresentou elementos que comprovassem que ele era um policial. Com informações do site Midiamax