Com risco de epidemia de dengue, Campo Grande está sem fumacê desde abril do ano passado

Sob o risco de uma nova epidemia de dengue na cidade, a zona urbana de Campo Grande está desde abril do ano passado sem a aplicação do UBV, inseticida usado nos famosos fumacês para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Conforme a denúncia do site Campo Grande News, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que o produto não está sendo enviado pelo Ministério da Saúde e a falta não é restrita à Capital, mas a todo país, entretanto, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) rebateu a informação, negando que há falta tanto do inseticida no Estado.

Ainda de acordo com a SES, os municípios estão sendo atendidos normalmente com o bloqueio químico, pois há um controle rigoroso na utilização do inseticida, que só pode ser usado em casos de surtos ou epidemias.

Na ausência do recurso recomendado para o enfrentamento mais assertivo do Aedes aegypti, o combate é feito com bombas costais, apenas nos locais onde há notificação dos casos.

A Sesau rebateu a afirmação dizendo que Campo Grande teve um pico de casos até maio de 2023 e depois houve redução. “Nós recebemos na época uma quantidade pequena que é utilizada somente nas bombas costais. Eles estão contingenciando porque houve uma falta na entrega pelo Ministério da Saúde”, disse por meio de nota.

Nesta segunda-feira (5), Corumbá recebeu duas máquinas para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti na cidade. Segundo a prefeitura, os insumos foram encaminhados pela SES. Ao todo, foram dois equipamentos tipo “Nebulizador Pesado – UBV montado sobre veículo”, com 400 litros de inseticida Cielo.

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