Com o assassinato de Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, no último sábado (1°), o número de feminicídios em Mato Grosso do Sul somente neste ano chegou a seis. Ela foi morta a pedradas, teve o corpo queimado e enterrado em uma cova rasa, no quintal de uma residência, na Rua Filipinas, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS).
O acusado, Jeferson Nunes Ramos, foi preso em flagrante e passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (3). A triste estatística teve início no dia 1º de fevereiro, no município de Caarapó (MS), quando o ex-companheiro de Karina Corin, de 29 anos, atirou contra a jovem.
Ele também matou a amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 32 anos, que estava na loja onde as duas foram atacadas pelo homem. A indígena Juliana Dominguez, de 28 anos, foi morta na noite do dia 18 de fevereiro, em Dourados (MS), a golpes de foice pelo companheiro, que fugiu após o crime.
O terceiro caso é o da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, que foi brutalmente atacada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro, em Campo Grande. A morte da jornalista ganhou repercussão nacional e levantou discussões sobre a reformulação da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência.
Já no dia 22 de fevereiro, Mirieli Santos, de 26 anos, foi baleada pelo ex-marido, Fausto Júnior Aparecido, de 31 anos, em Água Clara (MS). Ao ser preso, ele alegou que o tiro foi acidental. O outro caso foi o de Emiliana Mendes, de 65 anos, que foi morta por estrangulamento.
O corpo dela foi encontrado em uma quitinete e teria sido arrastado pelo autor do crime até o local, na tentativa de forjar morte natural. Vanderson dos Santos Carneiro, de 35 anos, foi preso quando tentava fugir por uma rodovia da região.