Ao encontrar-se nesta segunda-feira (26) com o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o governador Reinaldo Azambuja solicitou a relicitação da Malha Ferroviária Oeste, que vai de Bauru (SP) a Corumbá (MS), e mais recursos para a conservação do Pantanal por meio da otimização dos serviços de prevenção e combate a incêndios florestais prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Atualmente, a Malha Ferroviária Oeste está sob concessão da Rumo, que desativou a ferrovia, mas o Governo do Estado desenvolveu uma série de estudos sobre demanda, mostrando a viabilidade do modal. Com relação ao Pantanal, Reinaldo Azambuja tem como proposta um convênio para a aquisição de um helicóptero para operações de salvamento e resgate, de um avião Air Tractor de combate a incêndios florestais e de um caminhão tanque para abastecimento das aeronaves.
O investimento de R$ 84,8 milhões seria feito por meio do Fundo de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, além de contrapartida estadual. O governador disse que o presidente Jair Bolsonaro garantiu que os dois projetos serão encaminhados aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Infraestrutura para análise. Reinaldo Azambuja destacou que o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e a Defesa Civil têm emitido avisos e alertas meteorológicos de baixa umidade relativa e que o Corpo de Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul empreende todos os recursos materiais e humanos disponíveis no controle desse cenário.
“O presidente Jair Bolsonaro foi muito receptivo aos nossos pedidos, demonstrando interesse pelas soluções apresentadas para viabilizar as ações de prevenção e combate de incêndios no Pantanal e reforçou interesse do Governo federal em alavancar a estrutura logística das ferrovias brasileiras destacando a importância da Malha Oeste”, afirmou Reinaldo Azambuja.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, disse que a nova licitação e a entrada em operação do modal depende de decisão do Ministério da Economia, através da coordenadoria de PPI, e do Ministério da Infraestrutura, e vai fomentar investimentos no Estado. “Neste momento, o que precisamos do governo federal é a celeridade de licitação para que a gente consiga ter o reinvestimento, sabedores que vários investimentos no Estado poderão ser potencializados”, finalizou.