Com o reajuste autorizado pela Petrobras a partir de ontem, o botijão de gás de cozinha, com 13 quilos, pode chegar a R$ 138,60, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Conforme nota emitida pela Petrobras, o preço de comercialização do botijão na petrolífera passará de R$ 31,61 para R$ 34,70. O último ajuste no preço do gás de botijão tinha sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%), enquanto o último aumento, de 24,9%, foi em 11 de março de 2022.
De acordo com dados da ANP, o maior valor encontrado para o produto em Mato Grosso do Sul, na última semana de junho (23/6 a 29/6) deste ano, foi de R$ 135,50.
Com reajuste de R$ 3,10, consumidores podem ter que pagar R$ 138,60 por um botijão. Em Campo Grande, uma pesquisa realizada junto aos principais revendedores apontou que o preço médio ficou em R$ 120,60.
O mestre em Economia Lucas Mikael, explica que o impacto será direto no orçamento doméstico, pois o gás de cozinha afeta especialmente as famílias de baixa renda, que dependem desse combustível para cozinhar.
Ele reforçou que o gás de cozinha é um item essencial na maioria dos lares brasileiros e qualquer aumento no seu preço tem um impacto imediato no custo de vida das pessoas.
Os aumentos nos preços dos combustíveis podem gerar um efeito cascata, aumentando os custos de produção e, consequentemente, os preços de outros produtos e serviços. Isso pode levar a um aumento inflacionário, dificultando o controle da inflação pelo governo e aumentando o custo de vida da população em geral.