O detento Laudelino Ferreira Vieira, 43 anos, mais conhecido como “Lino”, fugiu ontem (03) da Penitenciária de Segurança Máxima, em Campo Grande (MS), escondido em um carro que fazia entrega na unidade. Para solucionar o mistério em torno da fuga, técnicos da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) fazem rastreamento das imagens de videomonitoramento do presídio.
Segundo informações levantadas pelo site Campo Grande News, Lino fugiu durante o expediente de limpeza da penitenciária. Dono de extensa ficha criminal, ele soma mais de 80 anos de pena pelos crimes que cometeu. Mesmo sendo considerado um preso altamente perigoso, ele simplesmente sumiu e a falta só foi percebida na hora do “confere”.
Lino tinha autorização para trabalhar no presídio junto com outros 230 detentos e atuava na limpeza da escola da unidade penal. Em agosto de 2020, tentou prisão domiciliar em razão da Covid-19, mas o juiz Mário José Esbalqueiro Junior, então titular da 2ª Vara de Execução Penal, disse que soltar o condenado representava risco para a sociedade, diante de sua vida pregressa.
Em 2015, ele foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de assassinato de policiais rodoviários federais em julho de 2010. Ele e um comparsa foram baleados após furar um bloqueio e disparar 10 tiros contra os policiais na BR-262, em Terenos, quando tentavam trazer cocaína da Bolívia.
Ele foi condenado por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e uso de documentos falsos. Além de ser baleado pela PRF, ele estava com 6 quilos de cocaína e usava documento falso em nome de Jairo dos Santos. Também é apontado como integrante da quadrilha que no ano de 2006 trocou tiros com a PM na Estrada Jacadigo, na zona rural de Corumbá, matando o policial Rudy Mendonça, que tinha 43 anos.