Passados mais de dez dias da identificação e prisão de um dos integrantes de quadrilha de assaltantes que aterrorizava vários bairros de Campo Grande usando um Chevette, a Polícia ainda não conseguiu levar para trás das grades os demais membros dessa gangue de amadores.
Nem o amadorismo do grupo está sendo suficiente para que a nossa força de segurança pública consiga localizar e prender os outros integrantes dessa quadrilha de assaltantes que já é chamada de a “Gangue do Chevette”.
Para quem não se lembra, no dia 18 de janeiro deste ano um erro elementar dos aprendizes de ladrões possibilitou a identificação do bando. Eles esqueceram de camuflar ou até retirar a placa do Chevette utilizado nos inúmeros roubos às residências e acabaram sendo descobertos.
Os policiais conseguiram, por meio de um vídeo de uma residência atacada, visualizar a placa do carro e acabaram chegando até o proprietário que entregou a quadrilha.
O responsável pelo transporte da quadrilha, Lucas Rodrigues Godoi, 23 anos, foi preso no Bairro Tiradentes por volta do meio dia. O proprietário do veículo, que não teve o nome revelado, alegou que emprestou o carro para Lucas e não sabia dos crimes.
Com a prisão de Lucas, os investigadores conseguiram identificar outros três suspeitos: Gustavo Canhete Conceição, o “Vó”, 21 anos – nas filmagens é o que estava vestido de preto e rindo –, e os irmãos Jhon Peter Lucas de Lima, 21 anos, e João Vitor Lucas de Lima, 18 anos. Os três estão foragidos e já possuem passagens pela Polícia.
Até o momento, pelo menos cinco casas em diferentes bairros foram alvos da quadrilha. No dia seguinte à primeira prisão, a Polícia garantia que os outros integrantes do bando seriam presos, porém, já se foram 11 dias e nada.
O veículo foi encontrado em uma favela, localizada no Jardim Panamá, e está apreendido no pátio da 3ª DP (Delegacia de Polícia). Conforme o delegado, a Polícia também apura como o veículo foi parar na mão dos criminosos.
Enquanto isso, os marginais continuam soltos e prontos para retomarem a onda de roubos e furtos às residências de Campo Grande, se é que não já retomaram. A única certeza é que o grupo não está mais utilizando o Chevette, que nem turbinado era, mas deixou as viaturas policiais só na poeira.