Desde 1872, no primeiro recenseamento do IBGE, o tema “alfabetização” é investigado pelo Instituto, cabe apontar o salto de 83,2% registrado por Mato Grosso do Sul em 1991, para 94,6% no último Censo de 2022.
Ainda, com base nos panoramas divulgados pelo portal GOV.BR, Mato Grosso do Sul fechou esse Censo de 2022 com 2.757.013 pessoas registradas em seu território.
Ainda, entre a população sul-mato-grossense, o Censo revela que Campo Grande apresenta a maior taxa de alfabetização e beira a universalização (97,1%), com o menor índice registrado no município de Tacuru (84%), distante cerca de 420 km da Capital.
Entre cerca de dois milhões de sul-mato-grossenses, aproximadamente 115 mil – com 15 anos ou mais – eram tidos como analfabetos, com o índice de 94,6% do Estado indicando ainda tendência de aumento na taxa de alfabetização daqueles que estão em idade escolar.
Conforme o Instituto, quando analisada a situação por gênero, os grupos ficam quase empatados, com os índices de alfabetização entre homens marcando 94,7% e o das mulheres 94,5%.
Em análise, o IBGE aponta uma vantagem feminina até o grupo de 45 a 54 anos, com eles assumindo a partir daí, com a diferença mais “gritante” para elas apontada para a faixa etária entre 25 a 34 anos e de 45 a 54 anos, de 0,6 ponto percentual.
Nacionalmente, Mato Grosso do Sul ocupa a 8ª e 7ª colocação pelas taxas de alfabetização de mulheres e homens, respectivamente. Se lançado um olhar para os municípios, a maior taxa de alfabetização feminina é registrada em Chapadão do Sul (97%), que só depois é seguida por Campo Grande e São Gabriel do Oeste, com 96,9% e 96,1% respectivamente.
Além disso, com taxa de alfabetização entre indígenas registrada em 87,6% para o Censo 2022, nesse indicador específico sobre povos originários Mato Grosso do Sul ficou abaixo da taxa nacional, de 93,0%, na faixa etária de 15 anos ou mais.
Ainda assim, os números locais mostram melhora, com queda de 8% no indicador de analfabetismo indígena entre 2010 e 2022. Importante apontar que sete municípios sul-mato-grossenses alcançaram 100% da taxa de alfabetização de pessoas indígenas, sendo Alcinópolis, Aparecida do Taboado, Ladário, Pedro Gomes, Selvíria, Sonora e Taquarussu.
Porém, no sentido oposto, Santa Rita do Pardo (60,0%); Caracol (66,7%) e Vicentina (71,5%) ocupam a parte debaixo desse ranking, sendo que, para os povos originários em Mato Grosso do Sul, as mulheres indígenas trazem taxa de alfabetização pouco acima, entre os 15 e 34 anos, com os homens mais velhos sendo mais alfabetizados a partir dos 35 anos.
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