Dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelam que o número de casos confirmados de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, aumentou para 134 em Mato Grosso do Sul no período de 15 de julho a 14 de outubro de 2022. Com isso, a média de pessoas infectadas pela doença no Estado chegou a 1,47 por dia.
Os municípios que contabilizaram testes positivos são Campo Grande (98), Dourados (15), Itaquiraí (1), Aparecida do Taboado (1), Costa Rica (2), Aquidauana (4), Ponta Porã (2), Três Lagoas (4), Maracaju (2), Jardim (1), Chapadão do Sul (1), Miranda (1), Sidrolândia (1) e Paranaíba (1), sendo que felizmente não há óbito de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul.
Segundo a SES, a faixa etária dos indivíduos confirmados para Monkeypox são 0-9 anos (3,6%), 10-19 anos (8,7%), 20-29 anos (37,0%), 30-39 anos (29,7%), 40-49 anos (16,7%), 50-59 anos (1,4%) e 60 anos ou mais (2,9%). Os sintomas que os infectados apresentaram são erupção cutânea (88,4%), febre (59,4%), dor de cabeça (45,7%), dor muscular (40,6%), dor de garganta (27,5%), lesão genital (53,8%), adenomegalia (48,6%), entre outros.
As formas de contágio são contato íntimo com desconhecido/parceiro casual e contato com paciente confirmado/suspeito/provável. Em relação ao contato íntimo com desconhecido/parceiro casual, 31,2% responderam que tiveram, 58,7% responderam que não, e 10,1% ignoraram. Em relação ao contato com paciente confirmado/suspeito/provável, 18,1% responderam que tiveram, 72,5% responderam que não e 9,4% ignoraram.
O secretário estadual de Saúde, Flávio Britto, garantiu que a vacina contra a varíola dos macacos deve chegar até o fim deste ano em Mato Grosso do Sul. As primeiras vacinas não serão aplicadas em toda a população, mas sim em grupos específicos. Informações da vacina, como eficácia, número de doses por pessoa, volume, cor do frasco, período de validade e temperatura em que deve ser conservada, ainda não foram divulgadas.