Na terceira audiência do processo sobre a morte de Sophia Ocampo, de 2 anos de idade, o MPE (Ministério Público Estadual) apresentou um requerimento para que os celulares dos réus seja periciado, já que quando foram apreendidos foi autorizada apenas a quebra de sigilo telefônico da mãe Stephanie de Jesus da Silva e do padrasto Christian Leitheim, que são acusados pelo óbito da criança e estão presos desde o dia 26 de janeiro.
O MPE entendeu que a perícia permitirá saber quais os conteúdos estão nos aparelhos, sendo considerados provas primordiais para o andamento do processo.
Dessa forma, para não atrasar a tramitação, o juiz pediu urgência para que o procedimento seja concluído, contudo, não foi estabelecido prazo. Assim, também não existe um dia certo para que os réus sejam ouvidos, já que isso vai acontecer somente quando a acusação conseguir juntar mais essa prova ao processo.
Conforme o explicado pela defesa de Christian, a perícia nos aparelhos é um passo muito importante na formulação documental do processo por conter, inclusive, registros do dias que antecederam o crime e também do dia do acontecido, quando Sophia foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) já sem vida.
Esta, provavelmente, foi a última audiência para ouvir as testemunhas de acusação e defesa. Agora, ambas as partes devem aguardar até que o resultado da investigação nos celulares seja concluído para que só então os acusados sejam interrogados.
Após esta etapa, a defesa e a acusação terão um prazo para elaborar e apresentar suas alegações finais, momento em que são juntadas provas e argumentos tanto para culpabilizar ou tentar inocentar os réus. Este trâmite ainda não tem prazo estabelecido.
Por fim, após outras etapas processuais, o caso será levado a julgamento, tudo indica, que irá para júri popular.