Caso Sophia: chorando muito, mãe acusa padrasto de ser o assassino da criança. “Sim, ele matou!

Em audiência realizada nesta terça-feira (5), Stephanie de Jesus da Silva, mãe de Sophia Jesus Ocampos, que morreu aos 2 anos de idade após maus-tratos e abusos sexuais praticados por padrasto Christian Campoçano Leitheim, resolveu quebrar o silêncio e culpar o ex-companheiro pela morte da filha.
Chorando muito, ela relembrou o dia da morte de Sophia Ocampos, mas destacou que não viu a filha sendo agredida. Ainda de acordo com a acusada, o ex-companheiro teria deitado com a menina no chão para tentar reanimá-la fazendo massagem cardíaca.
Apesar da cena, Stephanie da Silva contou ao juiz Aluísio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, não saber que a filha já estava morta, acreditando apenas que ela estava ‘desacordada’.
 A mãe então pegou a menina e a levou ao posto sozinha, pois Christian Leitheim ficou em casa cuidando da outra filha do casal e do menino dele, de outro relacionamento.
“Depois que eu fui ao posto, eu nunca mais voltei para aquela casa. Ele que ficou lá, esperando a policia, porque sabia que iriam até lá”, comentou a ré quando questionada sobre a alteração na cena do crime, apontada pela perícia.
Para o juiz Aluísio Pereira dos Santos, Stephanie da Silva afirmou que era influenciada a usar drogas pelo companheiro e pelos amigos dele, pois o rapaz tinha costume de fazer ‘pressão psicológica, para que tudo saísse como ele queria’.
A todo instante, Christian Leitheim foi descrito como uma pessoa agressiva, que tinha o costume de bater e brigar com as crianças. Na versão da ré, ela chegava a tentar defender os pequenos das investidas cada vez mais cruéis do companheiro, mas acabava sendo vítima da violência também.
Dessa forma, ela não chegou a denunciar o acusado por ‘medo das ameaças’. Em continuidade, a mãe de Sophia negou ter participado do crime e culpou o companheiro de ter assassinado sua filha.
“Minha culpa é não ter denunciado ele antes. Não ter colocado um limite. Não ter levado minha filha para o hospital antes. Ele me ameaçava, falava que ia sumir com a nossa filha bebê. Eu não tinha coragem nem de bater, quem dirá matar minha filha”.
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