Os governos mudam, mas as velhas práticas viciadas continuam firmes e fortes dentro da administração estadual. Em denúncia enviada ao Blog do Nélio, foi identificado um verdadeiro “trem da alegria” montado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) para a 18ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que será realizada de 27 a 30 de julho na cidade turística.
Segundo informações repassadas ao Blog do Nélio, as gerências da Fundação ignoraram o fato de a FCMS ter, em média, 90 funcionários de carreira e convocaram para “trabalhar” no Festival de Inverno de Bonito algumas pessoas totalmente alheias à função.
O caso mais gritante é do gerente de Patrimônio Cultural da FCMS, Caciano Lima, que requisitou os servidores concursados do setor ao qual comanda para chamar professores cedidos pela Secretaria Estadual de Educação.
Caso já não bastasse o disparate, Caciano Lima, que também é professor e está fazendo curso de mestrado, requisitou para “trabalhar” em Bonito certos professores que estariam ligados ao seu mestrando, tais como Maria Lucelli, que seria sua orientadora no curso e nunca colocou os pés dentro da Fundação ou muito menos na Secretaria Estadual de Cultura.
Outra professora chamada para participar do “trem da alegria” é Vanessa Basso, bem como outras pessoas “amigas” de Caciano Lima, sem falar de alguns cupinchas agregados. O problema é que esse grupo de funcionários vai para Bonito para se esbaldar com hospedagens e alimentação a custa do seu, do meu, do nosso dinheiro.
O Blog do Nélio apurou que a Fundação tem uma lista de 500 pessoas que irão para o 18° Festival de Inverno de Bonito “trabalhar”, isto é, vão é se divertir, pois não conhecem a função, não fazem parte do quadro de funcionários e vão sim para gastar o seu, o meu, o nosso dinheiro e se divertirem sem custo algum.
Está na hora de o Governo acabar com apadrinhamentos. Cadê a auditoria do Estado, cadê a transparência do Governo de Reinaldo Azambuja? Cadê o atual secretário estadual de Cultura, Athayde Nery, que não toma nenhuma posição? Quando vão cessar tais abusos?
Entramos em contato tanto co o secretário Athayde Nery e com a assessoria de comunicação do Governo do Estado e não recebemos resposta alguma.