Se já não bastasse o caos na saúde pública em decorrência da má gestão do prefeito Marquito Trad, eis que os profissionais da área também estão contribuindo para a péssima qualidade do serviço prestado à população de Campo Grande.
Conforme denúncia enviada ao Blog do Nélio, um médico e uma enfermeira plantonistas da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino recusaram atender uma idosa de 64 anos de idade no último domingo (12) e ainda destrataram o filho da paciente que “ousou” reclamar da falta de atenção dos profissionais.
Segundo a denúncia, o filho levou a mãe, de 64 anos, para atendimento de emergência na UPA do Coronel Antonino às 4 horas do domingo passado porque a idosa estava sentindo muita dor no abdômen. Logo ao chegar ao local, a idosa passou por uma triagem e as enfermeiras disseram que em poucos minutos ela seria atendida pelo médico plantonista.
No entanto, por volta das 5h30, ou seja, mais de uma hora depois e com a paciente com uma dor insuportável no abdômen, o filho dela foi questionar a enfermeira sobre o porquê de o médico não a atender depois de tanto tempo de espera com o agravante de a UPA estar vazia.
Nesse momento, o rapaz percebeu que o médio plantonista estava em uma conversa animada com a equipe de enfermagem. Ao perceber a reclamação do jovem em relação ao não atendimento da mãe idosa, o médico perguntou às enfermeiras quem era o “guri” e elas responderam que era mais um querendo se aparecer.
Foi quando o médico disse que se tratava de uma “palhaçada” e fechou a janela do local onde se encontrava, recusando-se em atender a idosa. Enquanto isso a mulher já de idade estava no banheiro vomitando devido às fortes dores que sentia, bem como implorava pelo atendimento médico.
O rapaz ficou sem acreditar que o médico disse isso que ele a mãe dele foram à UPA às 4 horas de domingo de “palhaçada”. “Não iria ao posto de saúde às 4 horas de domingo se minha mãe não precisasse de atendimento médico, pois ela tem 64 anos de idade e não somos palhaços”, disse o rapaz, cujo nome será preservado para evitar qualquer tipo de represália.
Passados mais 30 minutos e depois de implorar muito por atendimento, a enfermeira finalmente chamou o médico para atender a idosa. Porém, o médico teve a cara de pau de dizer: “vou fazer esse favor para você minha senhora”. Favor? Alô MPE (Ministério Público Estadual), será que os médicos e enfermeiras da UPA do Coronel Antonino estão lá de graça?
Cadê a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde)?