Campo Grande encerra 2022 com 7 óbitos e 8.255 casos de dengue. Vem mais por aí!

Neste ano de 2022, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande registrou sete óbitos e 8.255 casos de dengue. O pico da doença aconteceu no mês de maio, quando foram notificados 4.258 casos, de 16.055 registrados ao longo dos 12 meses.

 

Neste mesmo período foram confirmados apenas um caso de Zika e 130 de Chikungunya. Apesar do aumento de casos, comparado ao ano anterior, há uma estabilidade conta de ações estratégicas como a campanha Mosquito Zero e o Método Wolbachia, além do trabalho de rotina realizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias.

 

A primeira edição da campanha deste ano foi lançada no mês de maio e concluída com mais de 87 mil imóveis inspecionados, 59.221 depósitos removidos e 2.239 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados e eliminados. Ainda como forma de prevenir um possível aumento, a Sesau lançou no mês de novembro a segunda edição da campanha Mosquito Zero.

 

A campanha tem previsão de seguir os trabalhos até o final do mês de fevereiro, concluindo as sete regiões urbanas do município. É necessário que a população se conscientize sobre a importância de cada um fazer sua parte, considerando que 80% dos focos ainda são encontrados deste das residências.

 

Segundo a Sesau, existe um alerta em Campo Grande para o risco de uma epidemia da doença no próximo ano, visto que o período de chuvas está recomeçando e, nesta época, é comum o número de casos notificados começar a subir em decorrência do crescimento do número de depósitos de água e criadouros do mosquito Aedes aegypti.

 

De janeiro a dezembro deste ano, Mato Grosso do Sul registrou 27 mil casos prováveis de dengue, mais que o dobro das 10.037 notificações em todo o ano passado, de acordo com os dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde). O aumento de 119% no número de casos ocorreu inclusive no período de estiagem, quando há menor acúmulo de água parada.

 

Segundo a SES, o crescimento no número de notificações da doença é justificado pela maior atenção dos profissionais de saúde no processo de notificação da doença e pela alta procura da população pelos serviços de saúde. 

 

O período de maior pico de notificações foi entre a semana 17 e 19 nos meses de abril e maio. Nesse período, foi intensificado o apoio da SES aos 79 municípios de MS por meio de visitas técnicas.