Boa estatística! IBGE registra queda de 65,9% no percentual de pobreza em Mato Grosso do Sul

Levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que Mato Grosso do Sul registrou queda de 65,8% no percentual de pobreza no período de 2008-2009 para 2017-2018. Na prática, o Estado tinha um índice 39,6% de pessoas com algum grau de pobreza em 2008-2009 e caiu para 17,5% em 2017-2018 (21,1 pontos percentuais a menos), sendo o 8º menor percentual entre as 27 Unidades da Federação.

A pesquisa compreende um levantamento que visa medir a perda de qualidade de vida dos brasileiros ao longo do tempo, e mostra números referentes à coleta de dados nos anos de 2017 e 2018. Para tanto, o IBGE baseia-se em três índices: o Índice de Pobreza Multidimensional não monetário (IPM-NM); o Índice de Vulnerabilidade Multidimensional não monetário (IVM-NM); e o Índice de Pobreza Multidimensional com Componente Relativo (IPM-CR).

Conforme o IBGE, entre os estados, o menor índice de pobreza foi registrado em Santa Catarina (5,1%) e o maior no Maranhão (58,1%). A pesquisa aponta que a participação das dimensões na medição do IPM-NM mostra que há uma maior homogeneidade no período de 2017-2018, o que reforça o papel equilibrado das dimensões no retrato da pobreza.

Para o Instituto, tem-se reforçada a ideia de que a pobreza deve ser combatida de forma multidimensional, em mais de uma frente, pois atinge de forma plural a população. Com relação à parte da pesquisa que abrange a vulnerabilidade, constatou-se que MS tem 69% da sua população em algum grau de vulnerabilidade. Este percentual coloca o estado em 9º lugar entre as Unidades da Federação.

Em 2008-2009, o número registrado era de 86,1%. Desta forma, há um decréscimo de 19,9% no número (17,1 pontos percentuais). Explicando, a pobreza é um subgrupo da vulnerabilidade, pois todas as famílias em

situação de pobreza já se encontram, de alguma maneira, em vulnerabilidade.

Conforme o IBGE, os índices retratam melhoras dentro do período comparado, porém, por mais que haja ganhos absolutos com a queda da pobreza ou da vulnerabilidade, os dados nacionais mostram que os maiores valores continuam concentrados nos segmentos menos favorecidos.