Boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado nesta terça-feira (6) revela que o número de casos prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul de janeiro a maio deste ano já totaliza 45.777 nos 79 municípios.
Na prática, o montante é quase o dobro do registrado no ano passado no Estado, quando foram 26.548. Ainda de acordo com o boletim, o cenário é de aumento da doença no Estado desde 2021, quando casos prováveis chegaram a 10.038.
Neste ano, o número de mortes também superou o dos dois anos anteriores, já que em 2022 foram 24 óbitos e, até maio deste ano, já são 27, uma taxa de 0,96 por grupo de 100 mil habitantes.
Conforme boletim da SES, nenhuma cidade apresenta bom desempenho no controle à dengue, com menos de 100 casos prováveis por 100 mil habitantes. Na faixa amarela, com média de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes, estão, apenas Corguinho, Paranhos, Ribas do Rio Pardo, Iguatemi, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Terenos e Tacuru.
No restante das cidades, todas estão na linha vermelha com mais de 300 casos prováveis para o grupo. Os piores colocados são Brasilândia, Antônio João, Alcinópolis, Ivinhema, Itaporã, Bodoquena, Laguna Carapã, Maracaju, Figueirão e Juti.
Até o momento, Mato Grosso do Sul já confirmou 27.872 casos e 27 mortes por dengue. O Estado acumula ainda 12 óbitos em investigação. Campo Grande lidera com a maior quantidade de casos confirmados, ou seja, 8.112, seguida por Três Lagoas, que tem 3.885 casos confirmados, Dourados, com 996 casos, e Maracaju, com outros 966 casos.