A falta de atuação dos vereadores só agrava a situação de Campo Grande e atravanca o desenvolvimento do munícipio. Um exemplo disso é a demora em aprovar o Plano Diretor, o que impede a geração de pelo menos 3 mil novas vagas de empregos diretos imediatos.
A estimativa é da própria Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedesc), que confirmou três investimentos que aguardam o trâmite do projeto na Câmara Municipal – uma usina de Cbuq (concreto betuminoso usinado a quente), um call center e um shopping a céu aberto tipo outlet – para se instalarem na Capital.
O Projeto de Lei Complementar n° 551/2017, do Executivo, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, chegou à Casa de Leis em novembro do ano passado, mas só agora teve início a discussão do texto.
Além dos investimentos enumerados pela Prefeitura, outros aguardam a aprovação do projeto. Entre eles, duas grandes empresas nas áreas de artigos esportivos e de acabamento para construção civil, e ainda loteamentos para construções de condomínios residenciais.
A lentidão no trâmite do projeto na Câmara Municipal deverá durar pelo menos mais um mês. Isso porque a Casa prevê realizar aproximadamente quatro audiências públicas. Enquanto isso, os “nobres” vereadores estão mais preocupados em arrumar “boquinhas” para os apadrinhados dentro da Câmara ou travarem disputadas pelo poder interno.