Há mais de uma semana, os paraguaios Óscar Rubén Cardozo Delvalle, 32 anos, Edson Prieto Dávalos, 27 anos, Óscar Prieto Dávalos, 23 anos, Fredi Portillo Rodríguez, 30 anos, Daniel Irala Escobar, 31 anos, Blas Daniel Moraez González, 18 aos, Diego Marcial Moraez González, 25 anos, e Yoni Alcides Trindad Báez, 19 anos, todos integrantes do PCC, morreram durante confronto com a Polícia de Mato Grosso do Sul em Ponta Porã.
Eles faziam parte da célula criminal que atacou o quartel da Polícia Nacional do Paraguai em Pedro Juan Caballero para resgatar sem sucesso o novo líder do PCC na fronteira Gioavanni Barbosa da Silva, mais conhecido como “Bonitão”. De acordo com as análises do Sistema IBIS, as seis armas de fogo dos criminosos foram entregues ao chefe da Perícia Criminal do Paraguai, Ernane Simoes Carbonaro, e ao suboficial Edison Quintana, responsável pela Criminalística do Departamento de Amambay.
As análises confirmaram que o fuzil AK-47, calibre 7.62 x 39 mm, foi utilizado em um caso de duplo homicídio registrado em 4 de dezembro de 2020 em Zanja Pytã, vitimando Michel Antúnez Pinto, 35 anos, e sua filha de apenas 9 anos de idade. A pistola Glock 574, calibre 9 mm, foi usada no assassinato do paraguaio Marcial Robles, 25 anos, no dia 12 de outubro de 2018, na fronteira, bem como em uma tentativa de homicídio em 2 de setembro de 2020.
Da mesma forma se comprovou que a arma também foi utilizada para matar Leandro de Oliveira, 24 anos, no dia 15 de junho de 2020 em Capitán Bado (PY). Já outra pistola em poder dos “soldados” do PCC foi utilizada no assassinato de Alejandro Araújo, 31 anos, em 12 de agosto de 2018 em Pedro Juan Caballero (PY). Já as outras armas, um fuzil M4, calibre 7.62 x 39 mm, a pistola Glock 576, calibre 9 mm, e a pistola CZ, calibre 9 mm, não apresentaram evidências de que foram utilizadas para outros crimes no Paraguai.