Aquele jeito de governar! Hospital Municipal da Capital entra na lista de promessas da prefeita. Vai vendo!

Com a maior cara de pau do mundo, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), lançou, hoje, o projeto do Hospital Municipal de Campo Grande (HMCG) e com previsão de entrega daqui dois anos. Ou seja, se realmente sair do papel, a “bomba” ficará para o próximo prefeito ou prefeita pagar, já que as chances da atual prefeita ganhar viraram pó sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Na prática, o Hospital Municipal é mais uma promessa de Adriane Lopes, que a fez pela primeira vez em setembro de 2023 e, na época, garantiu que o complexo ficaria pronto neste ano e agora já esticou a data para 2026. O hospital será construído em uma área nobre da Capital, no cruzamento entre as ruas Augusto Antônio Mira e Raul Píres Barbosa, no Bairro Chácara Cachoeira, em um terreno avaliado em R$ 29 milhões.

 

Inicialmente, a prefeita de Campo Grande tinha anunciado que o hospital seria feito por meio de uma iniciativa PPP (Parceria Público-Privada), entretanto, o modelo já foi descartado e agora a construção será feita por meio de uma atividade imobiliária conhecida como BTS (Built To Suit), termo inglês que na tradução livre quer dizer “construído para se adequar”.

 

A iniciativa é baseada em contratos celebrados entre empresas particulares e o poder público, em que o empreendimento é viabilizado e construído de acordo com as necessidades impostas pelo ente público, o qual, em vez de comprar um hospital, por exemplo, aluga por até 35 anos uma unidade sob medida.

 

Esse tipo de contrato prevê aluguel fixo independentemente do faturamento e a possibilidade de o imóvel ser incorporado ao patrimônio público. Assim, esse procedimento também pode ser enquadrado como uma operação de crédito.

 

É uma espécie de locação, na qual o bem locado foi construído ou reformado pelo futuro locador de acordo com as exigências e parâmetros feitos pelo futuro locatário. Ou seja, quando eles entregarem a obra, vão receber, por 20 anos, um aluguel mensal de R$ 5 milhões.

 

Para a construção, serão investidos mais de R$ 210 milhões. Em mobiliário, ou seja, móveis e equipamentos, estima-se um gasto aproximado de R$ 80 milhões. Para facilities, que são os serviços de conservação e manutenção da estrutura das organizações, como por exemplo jardinagem, segurança e dedetização, é estimado gasto de R$ 20 milhões por ano.

 

Durante a assinatura, a prefeita ressaltou a importância da construção para a saúde do município e estado. “Nós somos uma Capital de quase um milhão de habitantes, mas que atende mais de 1,6 milhão de pacientes do SUS, então com certeza esse hospital vai somar às vagas já existentes e ampliar o atendimento para a população, em uma área de 15 mil metros, que também é próxima a outros hospitais. Com um modelo rápido, eficiente e que se encaixa na realidade de Campo Grande”, prometeu.

 

Vai vendo!!!