Trata-se de um funcionário público comissionado à época, apontado como peça chave no esquema que ocorreu entre novembro de 2019 e 2020. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na área rural do município de Maracaju em uma ação conjunta entre policiais civis do DRACCO e da Delegacia de Polícia de Maracaju, tendo também sido apreendidos dois veículos que estavam em sua posse.
O preso foi encaminhado para o setor de carceragem da DERF. As diligências investigativas prosseguem visando desmantelar toda a organização criminosa e recuperar o patrimônio público desviado. Na 1ª fase, deflagrada dia 22 de setembro, ao todo sete pessoas já haviam sido presas temporariamente: o ex-prefeito Maurílio Azambuja, o ex-secretário municipal de Finanças de Maracaju, Lenilso Carvalho Antunes, Daiana Cristina Kuhn, Iasmin Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor.
Além disso, mais de 26 buscas e apreensões foram realizadas, que resultaram na apreensão de eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, 10 veículos, um barco com carretinha, jóias, discos rígidos e várias cédulas de cheque de valores diversos no valor total de R$ 109 mil e R$ 143 mil em espécie, além de armas de fogo e munições de vários calibres. Diversas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas bloqueadas.
A 2ª Vara Criminal de Maracaju na mesma decisão que determinou a prisão preventiva realizada nesta data, também converteu 3 prisões temporárias em preventiva, 3 em medidas cautelares diversas da prisão (monitoramento por tornozeleira eletrônica) e a outra prisão segue ainda temporária, com prazo até terça-feira, mas já com pedido de conversão preventiva formulado pelas autoridades policiais responsáveis pela investigação, por considerarem suficientemente demonstrado os requisitos e pressupostos estabelecidos pela lei.