A aliança costurada pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, com o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, praticamente decreta o fim do sonho de reeleição da atual prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP).
Os votos dos bolsonaristas eram o que acalentava esse sonho e sem eles, devido à administração caótica dos últimos dois anos à frente do Executivo municipal, Adriane Lopes já pode ser considerada carta fora do baralho, deixando a disputa pelo comando da Prefeitura Municipal com o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) e com a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).
Para agravar ainda mais a situação da já combalida gestora municipal, o pré-candidato tucano ainda ganhou o reforço do ex-governador André Puccinelli e de todo o MDB de Campo Grande, tornando o que era difícil em quase impossível para Adriane Lopes.
Mesmo com o apoio da respeitada senadora Tereza Cristina (PP-MS), a atual prefeita conseguiu decolar nas pesquisas, ficando atrás de André Puccinelli, que já desistiu, e de Rose Modesto, sendo que, conforme pesquisas internas que vieram à tona nesta semana, Adriane Lopes já teria sido ultrapassada por Beto Pereira, mesmo sem contabilizar os apoios do PL e do MDB.
Agora, conforme fontes ouvidas pelo Blog do Nélio, só restam dois caminhos para a “nobre” alcaide cambaleante e confusa Adriane Lopes: guardar a bíblica na bolsa e seguir o exemplo de André, ou seja, renunciar da tentativa de reeleição; ou, aceitar o desafio e manter a pré-candidatura, tomando uma surra igual a que Alcides Bernal tomou em 2016, quando nem para o segundo turno foi.
E, por falar em Bernal, e agora Adriane? Mantém a pré-candidatura e toma uma surra, ou desiste e volta para o ostracismo de onde nunca deveria ter saído? Com a resposta, a confusa prefeita, que é, sem nunca ter sido, afinal, quem foi eleito e reeleito pelo povo ao cargo se chama Marquinhos Trad.