Agora não vai! Professores da UFMS, institutos federais e Colégio Militar entram em greve

Após assembleia-geral, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), dos institutos federais no Estado e do Colégio Militar de Campo Grande decidiram aderir à greve por reajuste salarial de 22% e em defesa da educação pública federal de qualidade.

O sindicato dos docentes da UFMS informou que a primeira paralisação ocorrerá no dia 3 de abril, seguindo recomendação do Fórum Nacional das entidades Federais. A assembleia que definiu pela adesão da greve teve 34 votos favoráveis e 25 contrários.

Ficou definido o apoio aos servidores administrativos da universidade que estão em greve desde o dia 15 de março. Entre as demandas estão uma carta ao presidente Lula, expondo as exigências da categoria, assim como o apoio à greve dos servidores-técnicos da universidade e reunião para buscar apoio com a Frente Parlamentar da Educação.

Ao todo são 1.700 técnicos-administrativos que desempenham diversas funções e estão em greve desde o dia 14 de março. A categoria está brigando por plano de carreira, assim como o reajuste salarial que está defasado em comparação a outros setores.

O governo federal chegou a propor um reajuste de 9% para pagar parcelado em dois anos entre 2025 e 2026 e reajuste zero para o ano de 2024. O Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024 e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes.

De acordo com o Sinasefe-MS (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Mato Grosso do Sul), na votação em assembleia, os professores e técnicos-administrativos decidiram entrar na luta nacional pela recomposição salarial com 391 votos a favor, 38 contra e 18 abstenções.

As pautas do quadro técnico são reestruturação de carreira, a recomposição salarial de 34%, e o aumento de quadro de funcionários devido ao déficit para atender as instituições. Já os professores pedem o reajuste de 22.71%.

UFGD

Já no interior do Estado, os professores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) até o momento não aderiram ao movimento. Por sua vez, os servidores técnico-administrativos e do Hospital Universitário, em assembleia-geral decidiram aderir à greve nacional da categoria por tempo indeterminado, sendo que a greve teve início no dia 18 de março.