Que seja eterno, enquanto dure! Parece que acabou a paixão que o juiz federal apontado Odilon de Oliveira tinha pelo PDT e era demonstrada todos os dias durante a campanha para governador do ano passado. Nesta semana, o magistrado pediu a desfiliação do PDT para seguir em outra agremiação e escolher se deve disputar a Prefeitura de Campo Grande, a de Dourados ou a de Três Lagoas.
Além disso, ele adiantou que não tem “nada a ver com a esquerda” e que ainda não escolheu novo partido para se filiar. Conforme disse Odilon ao jornal Correio do Estado, desde o fim da eleição em que estreou seu nome nas urnas eletrônicas, em outubro de 2018, ele não voltou a frequentar o PDT e quer deixar a sigla livre para buscar um novo pré-candidato à prefeitura da Capital e do interior.
No ano passado, o presidente do PDT em Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira, adiantou que ele seria o nome do partido na disputa de 2020, menos de um ano depois de Odilon deixar o partido. Mesmo sendo novato na disputa por cargo público, Odilon conseguiu 616.422 votos, o que representa 47,65%.
Sem partido, o magistrado aposentado afirmou que está conversando com três siglas, mas ainda não sabe qual deve escolher e, dependendo da filiação, pode disputar a Prefeitura de Campo Grande, a de Dourados ou de Três Lagoas.
“[Eu] Estava apenas formalmente, quando acabou a eleição não voltei. Vou fazer uma reflexão e até o meio de setembro devo estar filiado. Temos três prefeituras – Campo Grande, Três Lagoas e Dourados – que posso disputar. No interior teve um movimento nesse sentido, temos grupos políticos que estão fazendo movimentações e vou escolher. Estou conversando com três partidos não quero adiantar quais”, afirmou.
Questionado sobre os motivos de não esperar a janela partidária para deixar o PDT, como havia dito anteriormente, o pré-candidato destacou que demoraria muito. “Na verdade, eu até demorei muito. Praticamente a um ano das eleições eu estou trocando de partido. Para mim, não faria muita diferença e, se fosse esperar, demoraria muito”. Odilon havia informado que esperaria a janela partidária para seguir com o filho e vereador, Odilon de Oliveira Junior, em outro partido.
Sobre o novo partido ao qual ele deve se filiar, o juiz aposentado destacou que não deve ser da esquerda. “O perfil é que não seja de esquerda. Eu não tenho nada a ver com esquerda. O PDT sempre soube. Eu nunca aprovei radicalismo, extremismo não leva a nada, só leva a discórdia. Eu sempre repeti nas entrevistas que politicamente não sou de esquerda. Só marcha de soldado que tem isso de esquerda e direita. Eu sempre fui pelo entendimento. Em questão de ideologia, foi um dos motivos para eu deixar o PDT. Eu sou grato ao PDT, eu disputei pelo PDT. Eles colaboraram nos limites de suas possibilidades. O fato de eu discordar da ideologia não significa que eu não respeito, eu respeito profundamente”, declarou.
É, bem que dizem que, em política, 24 horas é uma eternidade! Porém, quem te viu e quem te vê, pois, ao agir assim, o juizão acaba demostrando que é mais do mesmo.
Vai vendo!!!