Para quem não sabe, uma das peças mais importantes de uma campanha de um candidato a prefeito é o Programa de Governo. Já que é nele que estão as principais diretrizes que o concorrente promete seguir caso seja eleito pela população. Isso tudo é documentado no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) e pode ser acessado por qualquer cidadão.
Trata-se de uma promessa formal, escrita e assinada pelo político. Por meio do Programa de Governo, fica mais fácil cobrar do candidato os compromissos assumidos e comparar aquilo que se prometeu com aquilo que é feito, caso ele seja eleito. É um bom termômetro também para saber se todas as propostas são viáveis ou realmente algo novo e transformador, mas poucos, ou melhor, pouquíssimos eleitores têm o hábito de ler o programa de governo de um candidato.
O Blog do Nélio resolveu dar uma conferida nessas propostas e encontrou algumas fora da realidade e até parece que os “nobres” candidatos estão morando na Suíça. Nem é preciso ser especialista em administração pública para saber que algumas das propostas, se não são esdrúxulas, possuem aplicabilidade muito difícil.
Para ser ter ideia, o candidato do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira, garante que, caso seja eleito, fará um metrô de superfície, enquanto o candidato do PSL, vereador Vinícius Siqueira, quer fazer o maior programa anticorrupção do Brasil.
Já o candidato do PP, advogado Esacheu Nascimento, promete construir 10 mil casas populares em Campo Grande, enquanto o candidato do PSC, Paulo Matos, disse que vai transformar Campo Grande na capital nacional da produção de hortifrutis.
O candidato do MDB, deputado estadual Márcio Fernandes, vai construir quatro novas estações do transporte coletivo urbano, enquanto a candidata do Podemos, Delegada Sidnéia Tobias, garante que vai acabar com a dengue na Capital. Na mesma linha o candidato do PL, deputado estadual João Henrique, vai mais longe e, além de erradicar a dengue, vai exterminar também a zika e a chikungunya.