A situação ficou feia para o lado do empresário José Carlos Lopes, mais conhecido como Zeca Lopes. A Justiça Federal acatou pedido do MPF (Ministério Público Federal) e incluiu mais oito imóveis no sequestro dos bens e contas bancárias por sonegar R$ 113,2 milhões dos cofres federais.
Ele é acusado de usar uma outra empresa para lavagem de dinheiro. O novo bloqueio inclui dois apartamentos no Jardim dos Estados, salas comerciais, mansão no Vilas Boas e metade de duas fazendas.
O bloqueio foi determinado pelo juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, conforme despacho publicado no Diário Oficial do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). O empresário foi alvo da Operação Labirinto de Creta 2, da Polícia Federal em 2017.
Lopes é acusado de sonegar uma fortuna em impostos federais, como Imposto de Renda, Cofins e PIS. O processo está quase concluso para sentença. A procuradoria da República pediu a ampliação do sequestro para os bens imóveis em nome da J.C.G. Participações e Empreendimento, que teria sido usada no esquema de lavagem de ativos.
Bruno Cezar Teixeira acatou o pedido e determinou a indisponibilidade dos bens para evitar a dilapidação do patrimônio, mas os bens vão continuar em poder da família do réu. O novo bloqueio inclui um imóvel urbano de 1.029 metros quadrados no Jardim TV Morena, dois apartamentos no Edíficio Vertigo Premium Studios no Jardim dos Estados, duas salas comerciais nos edifícios Evolution Business Center e Evidence Prime Office, o Sítio Santa Rita e 50% das fazendas Barraça (315 hectares) e Taboco (364 ha) em Corguinho, e uma mansão no Condomínio Residencial Delphos.
O MPF pede o pagamento dos valores sonegados e indenização no mesmo valor. Na prática, o empresário pode ser condenado a pagar R$ 226,4 milhões aos cofres da União. Ele sonegou por meio de frigoríficos abertos em Terenos, a 23 quilômetros de Campo Grande. Com infos O Jacaré
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