A política de MS produz cada episódio envolvendo famílias tradicionais que estão infiltradas nos vários patamares do legislativo.
Agora, com a eleição a prefeito de Marquinhos Trad, PSD, seu primo e vereador reeleito, Paulo Siufi, PMDB, deve ocupar a cadeira de deputado.
Ou seja, saiu um que já foi acusado de ter cabulado o trabalho (fantasma) e entra outro que já foi condenado em primeira instância por receber e não ir trabalhar na saúde do município (veja link abaixo).
Marquinhos Trad foi questionado por trabalhar na Assembleia enquanto cursava o curso de direito no Rio de Janeiro por pelo menos 6 meses em 1986. Até agora se resumiu em dizer que o Ministério Público analisou e não viu crime, mas não explica se realmente como isso aconteceu.
Condenação
O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, condenou o vereador reeleito Paulo Siuffi (PMDB) a pagar R$ 1,09 milhão à Prefeitura de Campo Grande por ter recebido remuneração de médico sem cumprir a carga horária exigida. Além disso, o magistrado suspendeu os direitos políticos do vereador por oito anos, o que pode anular a reeleição dele para mais quatro anos na Câmara Municipal, mas ainda cabe recurso à Justiça.
No entanto, existe algo de mais estarrecedor no ar que possa impedir Siufi de assumir o cargo na Assembleia. Como ele está indiciado na Coffee Break e com a renúncia de Gilmar Olarte, um dos personagens mais latente da investigação ter renunciado ao cargo de vice-prefeito, o processo desceu para a primeira instância, ou seja, está nas mãos de juízes no Fórum.
Se Siufi subir para deputado, o caso pode voltar para as mãos dos desembargadores, o que ganharia força na reta final das instruções.
Será que eles vão encarar? Lembrando que são de 20 denunciados.
Por outro lado, Daltro Fiuza (PMDB), de Sidrolândia, seria o próximo suplente se Paulo Siufi se mantiver vereador em 2017. Caso deixe sua vaga na Câmara, Wilson Sami (PMDB) assume o cargo de vereador.