O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou, ontem (18), que o 13º salário deve injetar R$ 5.202.444.040 na economia Mato Grosso do Sul até o fim do ano, acréscimo de 22,4% ou R$ 953.570.685 em relação ao ano passado.
Deste total, R$ 1.281.222.949 são provenientes dos aposentados e pensionistas, e R$ 3.921.221.091 dos trabalhadores do mercado formal. Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) estadual, a participação foi de 2,5%.
O número total de beneficiários registrou aumento de 75.654 pessoas, ou seja, acréscimo de 6,2% da participação de beneficiários, que totaliza 1.287.100 pessoas.
A quantidade de trabalhadores no mercado formal compreende 893.441 pessoas, aumento de 4,5% ou 38.160 pessoas na comparação com o ano anterior. O grupo representa 69,4% do total de beneficiários de Mato Grosso do Sul.
Entre os assalariados dos setores público e privado, houve aumento de 44.160 trabalhadores, apesar da redução de 6.000 postos de trabalho no grupo dos empregados domésticos com carteira assinada.
O número de pessoas que passaram a acessar o Regime Geral de Previdência saiu de 356.165 em 2024 para 393.659 em 2025. O valor médio da remuneração dessas pessoas é de R$ 1.671,62, aumento de R$ 90,40.
De acordo com a legislação trabalhista, as empresas têm até 30 de novembro para pagar a primeira parcela e até 20 de dezembro para quitar a segunda. Em Mato Grosso do Sul, os servidores estaduais saíram na frente.
O governo do Estado pagou metade do 13º salário em setembro, medida que aqueceu o consumo e deve dar fôlego ao comércio local.
