Por meio do programa Agora Tem Especialista, o governo federal pagou R$ 1,1 milhão para a Santa Casa de Campo Grande, entretanto, a verba não será suficiente para encerrar a paralisação das cirurgias eletivas.
A informação vem após o Ministério da Saúde oficializar ontem (14) o investimento de R$ 22 milhões para ampliar os atendimentos, exames e cirurgias especializadas em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, a expectativa é de redução da fila por cirurgias em 20% e de zerar a espera por procedimentos oftalmológicos.
Em nota, a Santa Casa explicou que o pedido para o programa contemplava cerca de R$ 14 milhões em procedimentos cirúrgicos, abrangendo diversas especialidades. Porém, a resolução publicada pelos gestores autorizou apenas R$ 1,15 milhão, o que “limita a atuação da instituição dentro do programa”.
Assim, o hospital usará o valor para contemplar as áreas de oncologia e cirurgia vascular. Especialidades tradicionais da Santa Casa, como a cirurgia cardíaca, não foram incluídas.
“Dessa forma, o programa não será suficiente para encerrar a paralisação das cirurgias eletivas em nossa instituição. Continuaremos buscando diálogo com os gestores para ampliar a cobertura e garantir que a população tenha acesso a procedimentos essenciais em todas as áreas em que somos referência”, frisou.

