Há sete dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, em Campo Grande (MS), aguardando um leito hospitalar para ser transferida, a idosa Dilfa Almeida de Albuquerque Proença, de 74 anos, denunciou que a Prefeitura de Campo Grande está descumprindo decisão judicial.
Conforme o Correio do Estado, a idosa apresenta sintomas de tosse com sangue, febre, anemia e perda de apetite. Um exame de endoscopia, realizado na rede particular, apontou que há sangue nas vias respiratórias da idosa, tendo, inclusive, tossido “bolas” de sangue.
No local, ela passou por exames de raio X dos pulmões, que indicaram que o lado direito estava limpo, mas que o lado esquerdo estava escuro, com uma massa. De acordo com o médico, o estado é grave, requer cuidados e transferência para hospital urgentemente, para realização de exames de alta complexidade.
“O médico que pediu o raio X explicou que é necessário fazer uma tomografia para saber exatamente o que seria essa massa, mas como na UPA não há esse tipo de exame, apenas em um hospital ela conseguiria ter esses cuidados. A vaga foi solicitada assim que ela chegou, mas ainda não houve retorno”, explicou um familiar.
Na quarta-feira (8), a família entrou com um processo na Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para conseguir uma vaga em caráter de urgência para dona Dilfa Proença. No mesmo dia, o juiz deferiu e mandou a Prefeitura conceder a vaga em até 72 horas, prazo que acabou no sábado (11).
No entanto, até a manhã desta segunda-feira (13), a idosa permanecia internada aguardando a vaga. Conforme a família, a tosse é persistente e dura há mais de um ano, o que seria um reflexo da Covid-19, porém, a partir de semana passada, começou a expelir ‘bolas’ de sangue.
O Correio do Estado procurou a Prefeitura de Campo Grande, através do e-mail, para saber quando a vaga será liberada para a idosa, mas, até o momento não foi respondida. O espaço segue aberto para resposta.