O presidente estadual do PT, deputado federal Vander Loubet, disse ao Correio do Estado que o partido deseja ampliar as alianças para ter condições de contar com dois candidatos pró-reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado.
Ele revelou que a legenda trabalha com dois cenários na briga pelas duas vagas ao Senado no pleito de 2026, com o primeiro tendo dois nomes do partido, dos quais um será ele, e o segundo tendo ele e, muito provavelmente, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do MDB.
Por isso, o líder partidário ressalta a necessidade de o PT ampliar as alianças com outras legendas, no caso, o MDB de Simone Tebet, que, por outro lado, terá de enfrentar a ala emedebista ligada ao ex-governador André Puccinelli, que já declarou ser contra qualquer aproximação com a esquerda em Mato Grosso do Sul.
Vander Loubet explicou que os dois cenários trabalhados pelo partido são imprescindíveis porque é grande a possibilidade de Simone Tebet trocar de domicílio eleitoral e concorrer ao Senado por São Paulo a pedido do presidente Lula.
“O pessoal do PT de São Paulo se interessou pelo nome dela para disputar a eleição lá, então, estou atuando por duas candidaturas lulistas ao Senado, eu e a Simone, ou, na hipótese de ela trocar Mato Grosso do Sul por São Paulo, ter dois candidatos do PT mesmo, quando faremos pesquisas de intenções de votos qualitativas e quantitativas para definir os dois nomes”, pontuou.
No momento, o presidente estadual do PT disse que segue trabalhando em prol da própria pré-candidatura ao Senado em 2026 e reafirmou que não está em seus planos disputar mais uma reeleição como deputado federal. “Estou no meu sexto mandato consecutivo e acredito que já cumpri o papel que tinha que cumprir por Mato Grosso do Sul nessa função”, garantiu.
Além da sua pré-candidatura ao Senado, Vander afirma estar focado em 2026 para construir o projeto de reeleição do presidente Lula. Sobre isso, o parlamentar federal disse estar animado com o cenário que vislumbra, com a avaliação positiva do presidente em ascensão.
“Historicamente, o governo federal costuma fazer um senador nos anos em que há duas vagas em disputa. Por isso, a melhora na avaliação do governo Lula é muito importante e vai fazer a diferença para nosso projeto aqui em Mato Grosso do Sul”, projetou.