Garras prende na região das Moreninhas rapaz que cortou vagina da namorada. Cadeia nele!

Após três dias, a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) prendeu, ontem (9), na região das Moreninhas, em Campo Grande (MS), Wellington Paes Lino, de 24 anos, que cortou a vagina da namorada em tentativa de feminicídio na madrugada de domingo (6).

O delegado de Polícia Civil Roberto Guimarães, titular da Garras, detalhou que a prisão foi possível após levantamento prévio de que o criminoso estava na região das Moreninhas, mais especificamente na residência da mãe dele. À tarde, os policiais civis encontraram o irmão dele em frente à casa, que confirmou a presença de Wellington Lino dentro do imóvel.

Ainda conforme o delegado, ao anunciar a prisão, o agressor afirmou que já sabia o motivo pelo qual estava sendo preso e em nenhum momento mostrou arrependimento. “Ele foi bem frio, só falou ‘eu sei porque vocês estão me prendendo’, e confirmou que teve uma briga com a mulher dele, mas não quis dar nenhum detalhe. Pelo histórico, pela conduta dele, ainda mais quando se trata de um crime violento, quando há essa gravidade e periculosidade, o Garras é acionado”, explicou.

O advogado Jean Carlos Lopes Campos, que representa Wellington Lino, afirmou que existem seis boletins de ocorrência contra o cliente, mas não sabe se todos são da mesma vítima. “Por enquanto, ele permanecerá em silêncio. Estamos dando importância agora no boletim sobre o mandado de prisão. Ela ainda vai decidir se vai enquadrar mesmo em tentativa ou se vai classificar como lesão corporal”, explicou.

De acordo com a família da vítima, o casal estava junto há dois anos. Eles chegaram a passar um tempo separados e ela pediu medida protetiva contra ele, mas há dois meses haviam reatado o relacionamento. “Eles estavam juntos há dois anos, mas sempre se separavam e voltavam. Foi uma surpresa para nós. Ele era muito calmo, muito mesmo, parecia até ser besta”, disse a filha.

Wellington Lino já tem histórico criminal. Ele foi julgado no ano passado pela morte de Odilon Rodrigues da Silva Mareco, apontado como participante do crime, que ocorreu no dia 1º de janeiro de 2020. No entanto, o Conselho de Sentença decidiu condenar apenas um de seus comparsas. Ele foi absolvido das acusações de homicídio qualificado e de quatro tentativas de homicídio. Com informações do site Campo Grande News