O movimento pelo impeachment da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), distribuiu, em uma hora, 1,2 mil adesivos na manhã de sábado (5), no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, no Centro da Capital.
“A população está vivendo na pele toda a incompetência da Adriane”, lamentou a secretária da Juventude do PSB, a advogada Isabela Nantes.
Ela disse que os problemas são graves na saúde, com a falta de remédios e médicos nos postos de saúde, na infraestrutura, “os buracos estão acabando com nossos carros”, e na educação, com falta de vagas nas creches.
De acordo com o empresário Rodrigo Lins, filiado ao partido Novo, faltou material para atender a demanda de quem quer aderir ao movimento “fora Adriane”.
“É má gestão pública”, avalia, para em seguida repetir os problemas da cidade, como falta de médicos e remédios nas unidades básicas de saúde. “Ela diz que não tem dinheiro, mas, e a folha secreta, que gastou mais de R$ 386 milhões”, criticou os gastos com o pagamento de supersalários aos secretários e apadrinhados.
Para o empresário Bruno Ortiz (PL), a situação é de calamidade. Ele contou que perdeu dois pneus nos buracos em apenas um dia e teve prejuízo de R$ 300. O prejuízo só não foi maior porque optou por pneus de qualidade inferior porque não compensa gastar muito e perder novamente nas ruas da Capital.
Autônomo e morador do Bairro Paulo Coelho Machado, Dirceu Gregório afirmou que tenta marcar dentista para o filho há 30 dias e não consegue porque o equipamento estaria com problema. Ele disse que 13 unidades de saúde estão com o atendimento odontológico suspenso. Ele também citou que a mãe não conseguiu realizar exame por falta de coletor de urina.
“Queremos a cassação da prefeita, porque a população merece uma gestão pública de qualidade”, vaticinou Lins.
O grupo promete realizar outras adesivagens pelo impeachment de Adriane. Com a popularidade da prefeita em baixa, eles acreditam que a mobilização deve ganhar força, principalmente, após o parecer do Ministério Público Eleitoral pela cassação mediante provas de que houve compra de votos nas eleições de 2024.