Está ruim, piorou! Jamilzinho perde ex-ministro do STJ e advogado badalado na véspera de júri

Nada é tão ruim que não pode piorar. Quem o diga o empresário Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, que perdeu os advogados badalados por uma “prata da casa” na véspera do 2º júri popular dele, desta vez pelo assassinato do empresário Marcel Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”.

Segundo o site O Jacaré, o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Nefi Cordeiro, e o criminalista de maior notoriedade de São Paulo, Eugênio Carlo Balliano Malavasi, deixaram a defesa do empresário.

O julgamento de Jamilzinho começa na próxima segunda-feira (16), a partir das 8h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Desta vez, o poderoso empresário vai participar do júri por videoconferência diretamente do Presídio Federal de Mossoró (RN).

Integrante do STJ por 18 anos até se aposentar em 2021, Nefi Cordeiro repassou a defesa de Jamilzinho para o advogado Pedro Paulo Sperb Wanderley, formado pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) em 2007. Ele é professor da instituição nas disciplinas de Direito Penal e Direito Processual.

Na última segunda-feira (9), Eugênio Carlo Balliano Malavasi renunciou à defesa de Jamilzinho a pedido do irmão, o deputado estadual Jamilson Lopes Name (PSDB). Ele é considerado “um dos advogados criminalistas de maior notoriedade” da região de Santos e conhecido no cenário nacional. Desde 1993, dedica sua carreira à área penal, com mais de 300 júris realizados e divide sua experiência como professor universitário.

Só que Malavasi diz que Nefi Cordeiro continua na defesa do réu. “Saliente-se, a título de justificação, que, a despeito do prazo estabelecido no § 3º do art. 5º da Lei nº 8.906/941, a presente renúncia não trará qualquer prejuízo ao exercício da plena defesa em prol do ora peticionário, uma vez que o Dr. NEFI CORDEIRO (OAB/DF 67.600) foi devidamente cientificado e continuará defendendo-o perante o Egrégio Conselho de Sentença desta Comarca no Julgamento Popular designado”, informou.

Os advogados badalados defenderam Jamilzinho no júri popular pela morte do estudante universitário Matheus Coutinho Xavier, na qual ele foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão no regime fechado. O júri pela morte do Playboy da Mansão deve começar na segunda-feira e durar até quinta ou sexta-feira. Marcelo Rios deverá ser transferido do Rio Grande do Norte para participar do julgamento ao lado do policial federal Everaldo Monteiro de Assis e do ex-guarda municipal Rafael Antunes Vieira.

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