Estatuto vai salvar à FFMS de ter ‘eterno presidente’ fazendo falcatruas e jogando o futebol na lama

A FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) teve um novo estatuto aprovado por unanimidade para atualizar e adequar os regulamentos às novas necessidades e demandas do futebol sul-mato-grossense.

A iniciativa foi conduzida pelo presidente interino da FFMS, Estevão Petrallas, e contou com a presença de todos os associados com direito a voto. Além das mudanças estruturais e regulamentares, a reforma do estatuto mudou os processos eleitorais dentro da Federação, garantindo maior transparência e participação dos diversos clubes associados.

O novo estatuto também reforça a proibição do nepotismo e estabelece regras para a gestão e prestação de contas. O presidente interino Estevão Petrallas, nomeado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), após a prisão do ex-presidente Francisco Cezário, destacou algumas novas cláusulas do estatuto.

“Sem nepotismo, com transparência, com mandatos exclusivos de quatro anos e com direito a uma única reeleição. Itens como esses fazem com que esse estatuto passe a ter um pouquinho mais de credibilidade e aí vem de fato o ressurgimento do futebol”, afirmou.

Um ponto de discordância entre alguns clubes foi a de que apenas presidentes de clubes possam se candidatar à presidência. Entretanto, segundo Petrallas, a discussão foi ‘pacificada’. Juridicamente, o estatuto passa a valer a partir do registro, ou seja, quando o cartório der o deferimento.

“Foram atualizados modelos de voto de forma meritória, onde clubes da Série A têm direito a três votos, clubes profissionais a dois votos e clubes amadores e ligas um voto. A questão de que a federação tenha sempre um filiado seu como presidente também foi pacificada, com os associados desejando um corpo diretivo composto por pessoas que conheçam e tenham experiência no futebol do Estado”, reforçou.