Mato Grosso do Sul registra mais 6 óbitos por gripe e quantidade no ano chega a 56

O boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta semana confirmou mais seis óbitos em Mato Grosso do Sul e o número de mortes no ano chegou a 56.

 

Ainda de acordo com o informado pela SES, quatro mortes aconteceram em Campo Grande, sendo uma idosa de 76 anos, um idoso de 84, uma mulher de 45 e um homem de 42, todas elas por Influenza H1N1.

 

Além da Capital, uma idosa de 90 anos em Jardim e um bebê do sexo feminino de apenas um ano de idade em Dourados morreram devido à gripe, ambas em decorrência da H3N2.

 

Das 56 mortes, 31 aconteceram em pessoas do sexo feminino (55,4%) e 25 no sexo masculino (44,6%). Com mais três idosos acima dos 70 anos entrando na lista de óbitos pela doença, confirma-se a maior letalidade nesta faixa etária de 70 a 79 anos e maiores de 80. Confira a quantidade de mortes por faixa etária:

 

Além dos dados de óbitos, o boletim desta semana confirmou mais 15 casos, sendo dois de H1N1, 10 de H3N2 e outros três não estipulados. Acerca da aplicação de imunizantes, nove cidades sul-mato-grossenses apresentam mais de 60% de cobertura vacinal, e outras nove estão com cobertura abaixo dos 30%, dado preocupante a fim de diminuir os casos de morte.

 

No dia 2 de maio deste ano, a campanha de vacinação contra a gripe foi ampliada para todas as pessoas com mais de seis meses de vida em Campo Grande. Conforme informações da Sesau, as doses estão disponíveis nas mais de 70 unidades básicas e de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos da Capital.

 

A SES destaca a importância da vacinação como principal estratégia de proteção contra o vírus, considerando o aumento de doenças respiratórias nos municípios.

 

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes.

 

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).