Agora, conforme nota divulgada para a imprensa, ele culpou à esquerda, por projeto que condena vítimas de estupro por homicídio caso optem pelo aborto acima da 22ª semana de gestação.
Além disso, o Dr. Luiz Ovando defende que a criança seja encaminhada para adoção, entretanto, o projeto de lei não indica qualquer suporte do Estado para a vítima, apenas faz aceno para imputar um crime a quem sofreu violência.
O deputado reforçou que, ainda que se trate de uma gestação fruto de ‘produto de aborto’ e mesmo não havendo nenhuma especificação no projeto de lei de como tratar a vítima a partir de então, caso esteja proibida de realizar o aborto, seria o caso de o Estado tomar conta, sem colocar de maneira clara e objetiva como seria o procedimento com a vítima do estupro.
“Vem uma questão do Estado, a assistência social do Estado que não está aqui previsto [no Projeto de Lei], mas que a gente pode perfeitamente, quero dizer o Estado tomar conta, né? Pessoas podem adotar. Você dá outras destinações para aquela criança. Não obrigatoriamente matando a criança porque isso é produto de estupro”, disse Ovando.