Segundo a Fecomércio-MS, o aumento é mais significativo comparado a fevereiro do ano passado, quando 59,8% das famílias entrevistadas informaram ter dívidas. Apesar do aumento de pessoas com dívidas, caiu o índice de inadimplência, que são os campo-grandenses que não terão condições de pagar os débitos.
Em fevereiro, 10,1% declararam que ficariam inadimplentes, enquanto em janeiro o índice foi de 13,6%. O cartão de crédito segue liderando como o principal tipo de dívidas das famílias, com 70%.
Na sequência, vem as dívidas em carnês, financiamento de carro e casa, crédito pessoal, crédito consignado, cheque especial, entre outros. Dos endividados, 30,2% têm parcelamentos equivalentes a mais de um ano.
Considerando o total da renda mensal, a parcela comprometida com dívidas mensais é de 11 a 50% para a maioria dos campo-grandenses (47,2%). A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira, explica que o aumento do endividamento não é negativo.
Ela completou que é importante lembrar que o endividamento por si não é algo ruim, desde que esteja programado no orçamento e não implique em inadimplência. A compra a prazo é uma modalidade importante e aquece a economia.