Policiais civis do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) prenderam, ontem (8), o detento Douglas Luan Souza Anastácio, de 33 anos, o “Dodo”, que tinha fugido do Presídio Jair Ferreira de Carvalho, a “Máxima de Campo Grande”, na madrugada da última segunda-feira (4).
O outro detento que fugiu com ele também já foi preso, Naudiney de Arruda Martins, 32 anos, recapturado na quinta-feira (7), em um local chamado de “hotel do crime”. Conforme o delegado de Polícia Civil Pedro Cunha, Dodo estava em uma casa alugada no nome de sua esposa, que, inclusive, o ajudou a escapar da Polícia em outra ocasião.
O Garras suspeita que ela já sabia que a dupla fugiria da prisão. “O aluguel dessa residência foi realizado justamente no dia da fuga, então, há grande possibilidade de que ela estava antenada no sentido de que eles realizariam essa fuga e ela já estava planejando escondê-lo, obrigá-lo até que fosse resgatado”, afirmou.
Dodo e Naudiney Martins fugiram da Máxima por volta das 4h30, usando uma corda feita com lençóis, conhecida como “teresa”, para pular o muro do presídio. O delegado ainda afirmou que o objetivo de Dodo era ser resgatado por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
“Todavia, com as engenharias que a gente realizou, localizamos esse imóvel, recapturamos o indivíduo, e tanto essa mulher, quanto a irmã que auxiliaram esse fugitivo, tanto com o transporte, com o auxílio material, que enquanto ele perduraria aqui em Campo Grande, tendo em vista que o objetivo dele era ser resgatado por membros da facção criminosa, para ser transportado até a fronteira do Brasil com o Paraguai”, completou.