A SES (Secretaria Estadual de Saúde) emitiu alerta de que 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti em Mato Grosso do Sul estão dentro das residências. O coordenador estadual de controle de vetores Mauro Lúcio Rosário reforçou que a população precisa se mobilizar urgentemente e combater os possíveis criadouros do mosquito.
Ele pediu que a população não deixe caixas d’água destampadas e calhas, latinhas, lixo doméstico com água acumulada, pois só assim será possível eliminar o mosquito e evitar a doença.
O último boletim epidemiológico divulgado traz dados coletados até o dia 3 de fevereiro e aponta que o Estado já tem mais de 2 mil casos notificados para dengue – mais de 300 confirmados –, com uma morte em investigação, além de 652 casos prováveis de chikungunya – 27 deles confirmados.
Cabe destacar que os estados que fazem divisa com Mato Grosso do Sul, como Goiás e Minas Gerais, Acre, Distrito Federal e inclusive o país vizinho Paraguai já decretaram situação de emergência em decorrência da dengue. Diante disso, a preocupação da SES é para que a população sul-mato-grossense faça a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
Segundo a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, o ciclo de reprodução do mosquito, que, além de dengue e da chikungunya, também transmite a zika e outras doenças, é rápido, de aproximadamente oito dias.
Ela revelou ainda que está acompanhando a situação no Brasil, que é de emergência em alguns dos estados vizinhos a Mato Grosso do Sul, e, por isso, a necessidade de alerta, para que as pessoas eliminem água parada em suas casas.
Ainda conforme Crhistinne Maymone, Mato Grosso do Sul tem seis municípios com alta incidência de casos de dengue e que temem a ocorrência de óbitos. Ela disse que é importante que neste momento as pessoas entendam que a SES está fazendo todos os trabalhos em conjunto, com mutirão de limpeza, bloqueio químico e educação ambiental.