Sete policiais militares de MS são excluídos porque faziam parte da “Máfia do Cigarro”

O Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul excluiu sete policiais militares presos durante a “Operação Oiketicus”, que investigou a cooptação de PMs pela “Máfia do Cigarro” no Estado.

 

Trata-se do cabo PM Lisberto Sebastião de Lima, do soldado PM Ivan Edemilson Cabanhe, do subtenente PM Elvio Barbosa Romeiro, do subtenente PM Angelúcio Recalde Paniagua, do 1º sargento PM Jhondnei Aguilera, do cabo PM Valdson Gomes de Pinho e do cabo PM Erick dos Santos.

 

Segundo consta no processo que tramita na Auditoria Militar de Campo Grande, em dezembro de 2018, o grupo foi condenado na “Operação Oiketicus” por corrupção passiva e organização criminosa, sendo que as penas variam de 11 anos e quatro meses a 12 anos e três meses.

 

De acordo com investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), eles participavam do chamado Núcleo 1, com atuação na região de Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Jardim.

 

Conforme a denúncia, os policiais militares recebiam propina mensal para liberar a circulação do contrabando de cigarro vindo do Paraguai. 

 

A operação foi chamada de “oiketicus’ porque se trata do nome científico do inseto conhecido popularmente como “bicho cigarreiro”.