A suspeita é de que o militar aposentado tenha ligação com grupos que comandam jogos de azar em Mato Grosso do Sul. O oficial da reserva da Polícia Militar, que é mais conhecido como “G Santos”, está lotado no gabinete do parlamentar como assessor intermediário III.
Como policial militar da reserva, G Santos tem remuneração bruta de R$ 21 mil e, como assessor na Assembleia Legislativa, ganha remuneração de pouco mais de R$ 1,3 mil.
Além dele, outro policial militar também foi flagrado no imóvel durante a operação da Polícia Civil e foi identificado como o 1º sargento PM Manoel José Ribeiro, o “Manelão”, que também está na reserva.
Contatado pela reportagem, o deputado estadual Neno Razuk disse que só vai se manifestar oficialmente sobre o assunto envolvendo o seu assessor após ter conhecimento dos autos.
O pai de Neno Razuk, Roberto Razuk, foi um dos 78 presos em 2007 durante a “Operação Xeque-Mate”, deflagrada pela Polícia Federal para combater o jogo do bicho e a exploração ilegal de máquinas caça-níquel em Mato Grosso do Sul.