O ataque ocorreu perto do povoado de Yby Pitã, sendo que a região fica próxima dos municípios sul-mato-grossenses de Sete Quedas e Paranhos. O chefe da quadrilha, o “Macho”, é um dos cinco bandidos mais procurados do Paraguai, tendo longa ficha criminal e condenado a 25 anos pelo assassinato de um pecuarista em 2005.
Ele está foragido desde 2017 após ser beneficiado com prisão domiciliar por recomendação médica. “Macho” é dono de área de 150 hectares localizada na região onde ocorreu o ataque. Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, o narcotraficante utiliza mão de obra indígena para cultivar maconha na fazenda.
A quadrilha também é apontada como responsável por sequestros e assaltos na linha internacional. A Polícia Nacional informou que mandou contingente de 150 homens para prender a gangue de “Macho” e esclarecer a situação. Os seis policiais expulsos do local são do Departamento de Investigações e alegam que estavam a trabalho quando foram descobertos.
Entretanto, a versão deles não convenceu o comando da corporação. Nesta segunda-feira (4), o subcomandante da Polícia Nacional, comissário Ramón Morales, informou que a história contada pelos agentes é duvidosa. Segundo ele, existe suspeita de que os policiais foram ao local para extorquir o narcotraficante, sendo que, recentemente, ele espalhou informação de que todos os policiais de Canindeyú estariam em sua “folha de pagamento”.