A mãe de uma aluna de um EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil), em Campo Grande (MS), procurou a Polícia Civil para denunciar uma professora da unidade escolar por estupro. Ela relatou que a docente teria levado a criança para o banheiro e ameaçado jogar a menina em uma piscina sem boia.
A mãe da criança entrou em contato com a diretora da creche, que recusou esclarecer os fatos presencialmente, por meio de uma reunião. Conforme o boletim de ocorrência, no último dia 10 de agosto, a criança relatou à mãe que estava sentindo dor ao urinar. Dias depois, após o banho, a criança reclamou de dor novamente e a mãe descobriu o crime.
A criança ainda relatou que a professora colocou sua cabeça no vaso sanitário do banheiro, realizando uma cambalhota com a menina, deu descarga e disse que iria jogá-la na piscina sem boia. A professora pediu que a menina guardasse segredo, ameaçando dar uma surra.
A mãe contou à Polícia que, ao entrar em contato com a diretora da creche, ela se recusou a agendar uma reunião presencialmente com a mãe, pedindo que ela “adiantasse o assunto” via telefone ou orientou a buscar atendimento direto na Semed (Secretaria Municipal de Educação).
A criança passou por exames periciais, que constatou lesões na região íntima. A mãe pediu medidas protetivas com urgências para a filha. O caso foi registrado como estupro de vulnerável na DEPCA (Delegacia de Pronto Atendimento a Criança e ao Adolescente).