O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, designou a audiência para ouvir duas testemunhas que faltaram na primeira oitiva, realizada no dia 3 de julho, e para o depoimento do acusado, que ainda não foi ouvido em juízo.
Entre as testemunhas faltantes e que devem ser ouvida na próxima sexta-feira está a servidora do Procon estadual responsável pela conciliação, Valéria Christina. Na primeira audiência do caso, foram ouvidas oito testemunhas, sendo seis delas de acusação e duas de defesa do réu.
José Roberto de Souza está preso desde o dia 16 de fevereiro, quando se apresentou à Polícia Civil. No dia 20 de julho, o juiz revisou a necessidade da manutenção preventiva, conforme lei, que prevê que as prisões preventivas sejam revistas a cada 90 dias, e manteve a prisão.
Na decisão, o magistrado afirma que não houve nenhum fato novo que justifique colocar o acusado em liberdade. A próxima revisão será no dia 15 de outubro. Ao negar o pedido de revogação da prisão, em abril deste ano, o juiz considerou que os elementos até colhidos demonstram a necessidade da manutenção da prisão, “ante a gravidade concreta da conduta”.
O magistrado cita como graves os fatos dos tiros terem sido disparados contra a vítima em meio a uma audiência de conciliação do prédio do Procon e o acusado ter fugido do local após o crime, “situação que não pode ser afastada ou desprezada por seu comparecimento voluntário” posterior.