O estado de Mato Grosso do Sul foi o ‘piloto’ do esquemão de Paulo Bernardo.
Em 1998, Zeca do PT surpreendeu elegendo-se governador do Estado.
Na formação do secretariado, o PT nacional exigiu a indicação de quem iria tomar conta da chave do cofre.
Paulo Bernardo, que havia sido derrotado em sua tentativa de reeleição para deputado federal no Paraná, foi o nome determinado pelo partido para controlar a grana. Desagradando aliados da campanha como foi o caso do PPS. Carmelino Resende, que surpreendeu pela votação ao Senado era o nome certo para a Fazenda, ficou com o pires na mão.
Na época, quando o PT ainda disfarçava bem sua aura de partido sério e ético, a sociedade viu com bons olhos a vinda do forasteiro e a ‘preocupação’ com o dinheiro público.
O governador Zeca, que nunca foi amigo de Bernardo, aceitou a imposição.
Um prefeito de uma cidade paulista, que se insurgiu contra esse tipo de interferência petista, teve um doloroso castigo.
Mais tarde, também por imposição partidária, veio Gleisi. Bernardo chefiava a Secretaria de Fazenda e Gleisi a de Administração.
Estava traçado o caminho para o entendimento com a Consist e a implantação do projeto piloto que mais tarde seria implantado a nível nacional e que nesta quinta-feira (23) levou o ex-ministro para o xilindró.
Lívia Martins – Jornal da Cidade Online